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sábado, 2 de fevereiro de 2013

O caminho da perdição.



Ferréz é paulista, mora numa favela no Capão Redondo e o título de seu primeiro livro é 'Deus foi almoçar'. O que me chamou atenção em sua entrevista foi seu gosto por literatura marginal, um tipo de literatura que nem sempre é reconhecida no ambiente acadêmico, mas que sempre me atraiu pela franqueza e visceralidade, característica que preenche um bocado daquilo que espero da literatura. O que chama atenção na escrita de Ferréz é sua procura por tratar do ambiente em que está inserido, revelando-o de uma maneira extremamente transparente. Na entrevista abaixo, revela que tomou o gosto pela leitura fazendo aquilo que ia na contramão do que a escola ensinava. Feliz/infelizmente, também foi assim que tomei o gosto pela leitura; como disse o Carpinejar, "da escola, o que mais aprendi foi a voltar pra casa".  Embora eu não partilhe de todas as ideias do Ferréz, sobretudo do seu ódio contra o capitalismo, sistema etc, compartilho aqui sua entrevista por causa de sua mensagem final/total: só a leitura consegue nos tirar da idiotice crônica que carregamos desde o nascimento, só um bom livro é capaz de nos fazer mudar nosso ponto de vista e olhar o mundo de um modo diferente. No mais, creio valer a pena dar uma olhada:





 

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