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sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Utilitarismo de John Stuart Mill

John Stuart Mill (1806-1873)
    
      Filósofo britânico, economista, teórico da moral, da política e administrador, foi o mais influente filósofo Inglês do século XIX. Defendia uma visão política liberal da sociedade e da cultura. Em seu pensamento, sobretudo em sua ética, tenta defender o direito humano acima de tudo, dando autonomia as vontades individuais, preconizando a felicidade como forma de bem estar comum. Sua ética é entitulada Utilitarismo, a qual defende que o fim último de toda ação humana deve ser a felicidade.

1. O princípio da maior felicidade
O utilitarismo é um tipo de ética consequencialista. O seu princípio básico, conhecido como Princípio da Utilidade ou da Máxima Felicidade, é o seguinte: a acção moralmente certa é aquela que maximiza a felicidade para o maior número de pessoas. Devendo ser feita de modo imparcial: a tua felicidade não conta mais do que a felicidade de qualquer outra pessoa. Saber por quem se distribui a felicidade é indiferente. O que realmente conta e não é indiferente é saber se uma determinada ação maximiza a felicidade. Assim, é necessário conhecermos as consequências de nossas ações para sabermos se ela acarretará, ou não, felicidade.
          Apesar de haver pessoas que não o aceitam, o princípio básico dos utilitaristas é hoje central nas disputas morais. Mas há cento e cinquenta anos foi uma ideia revolucionária. Pela primeira vez, filósofos defendiam que a moralidade não dependia de Deus nem de regras abstractas. A felicidade do maior número é tudo o que se deve perseguir com a ajuda da experiência. Isto explica que os utilitaristas tenham sido reformadores sociais empenhados em mudanças como a abolição da escravatura, a igualdade entre homens e mulheres e o direito de voto para todos, independentemente de deterem ou não propriedade.

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